Crédito das fotos: Octacilio Barbosa/Alerj
As escolas de samba das séries Prata e Bronze do carnaval do Rio de Janeiro – os antigos grupos de Acesso C, D e E – também serão contempladas no Projeto de Lei 331/23, do deputado estadual Vitor Junior, que prevê a viabilização de uma verba fixa para as agremiações do Grupo Especial e da Série Ouro. A proposta foi uma deliberação da audiência pública convocada pelo parlamentar e realizada na terça-feira (20) no plenário da Alerj. Com isso, fica estabelecido o valor de R$ 3 milhões para cada escola do Grupo Especial, R$ 500 mil para as da Série Ouro, R$ 110 mil para as da Série Prata e R$ 70 mil para as da Série Bronze.
“Nosso objetivo é fazer com que a indústria do carnaval do nosso Estado cresça cada vez mais. O Rio de Janeiro é referência mundial do carnaval, do samba e da cultura. A festa popular tem enorme importância para o desenvolvimento econômico do Estado, atraindo turistas do mundo todo e gerando oportunidades de renda para muitos trabalhadores. Queremos estabelecer regras claras para a política de fomento, garantir que as escolas não tenham prejuízo em sua organização financeira e no que elas podem apresentar na avenida”, afirmou o deputado.
O vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, também participou do debate na Alerj. Ele lembrou que a região Leste Fluminense tem uma forte representatividade na festa popular, com a Unidos do Viradouro, a Acadêmicos do Cubango e a Acadêmicos de Niterói, citando ainda a Porto da Pedra, agremiação de São Gonçalo, e a União de Maricá.
“Carnaval forte é sinônimo de geração de emprego e mais renda para a população. É uma indústria cultural que trabalha todos os meses do ano”, disse Bagueira.