Em clima de festa, mais de 200 chorões e instrumentistas tocaram na Avenida Amaral Peixoto

 

Conseguem imaginar o Choro ecoando por uma avenida inteira? Foi assim que Niterói celebrou o Dia Nacional do Choro e o fim do I Festival de Choro da cidade. Em clima de festa, mais de 200 chorões e instrumentistas tocaram na Avenida Amaral Peixoto com a participação especial de Armandinho Macêdo, Ronaldo do Bandolim, Mônica Mac, Paulinha Diniz, Sérgio Chiavazzoli e Bruno Barreto. Uma realização da Fundação de Arte de Niterói, o festival trouxe para a cidade shows com nomes como Paulinho Moska, Marcos Sacramento, Zé Paulo Becker, Joyce Silveira Moreno, além de 29 oficinas práticas e teóricas.

 

A programação do último dia do festival já começou animada às 10h com um aulão da Escola Portátil de Música, projeto do Instituto Casa do Choro. Acompanhados da Orquestra Sinfônica Ambulante, a aula juntou músicos iniciantes, experientes e admiradores de uma boa música. 

 

À tarde, às 13h, a Grande Roda tomou conta da Avenida. Nomes experientes como Sérgio Chiavazzoli, Silvério Pontes, Ronaldo do Bandolim, Henrique Cazes e muitos outros se juntaram para celebrar o final do Festival. Ao longo do dia, mais de 200 instrumentistas participaram desse momento único na história de Niterói. 

 

Fernando Brandão, músico e presidente da Fundação de Arte de Niterói, comentou sobre a importância desse momento para a cidade: “hoje é muito importante, não só porque ele se estabelece no Dia Nacional do Choro e no aniversário de Pixinguinha, mas também porque é fruto da promoção do encontro de músicos de todo o Brasil. Pra gente, é muito importante enaltecer esse ritmo tão genuíno e que tem uma identificação tão grande com a nossa cidade”. 

 

Rodrigo Neves, Secretário Executivo de Governo, também compareceu à comemoração. “Niterói tem uma grande tradição e potência cultural, especialmente para o Choro. Ronaldo do Bandolim e Silvério Pontes são algumas das grandes figuras deste gênero que surgiram na nossa cidade. E é muito bom que esse Festival aconteça na Avenida Amaral Peixoto que, cada vez mais, avança na sua revitalização. Parabéns ao Fernando e a todo o pessoal da Fundação de Arte de Niterói por essa grande celebração”, comentou Rodrigo. 

 

Armandinho Macêdo, ícone da música brasileira e uma das participações especiais da grande roda, também compartilhou a sua emoção em tocar no I Festival de Choro de Niterói. “É uma maravilha esse Festival aberto ao público. Tô encontrando aqui os maiores chorões da atualidade. Fico muito feliz de voltar para Niterói e fazer um chorinho, que é a nossa base musical. Esse gênero precisa ser revigorado”. 

 

Devido ao grande sucesso, foi decretado que o Festival de Choro passa a fazer parte do calendário anual de eventos da cidade, sempre próximo ao aniversário do Pixinguinha.