O vereador Fabiano Gonçalves quer criar uma comissão em prol do funcionamento adequado das barcas
O morador de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo – que trabalha no Rio de Janeiro – ainda não está satisfeito com o novo acordo entre a CCR Barcas e o governo do estado, mesmo anunciando a continuação do serviço. E não é para menos.
A concessionária enviou uma carta para a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana pedindo autorização para um racionamento no serviço aquaviário por falta de verba. O contrato da CCR Barcas com o governo do estado terminou no sábado, dia 11 de fevereiro, mas a concessionária manteve o serviço de passageiros em operação entre Rio-Niterói, na linha de Charitas, em Paquetá e em Mangaratiba, firmando o acordo feito com o governador Claudio Castro homologado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ); que mantém a concessionária na operação dos serviços por um período de transição de, pelo menos, 12 meses, prorrogável até fevereiro de 2025. Porém, houve uma redução dos horários extinguindo o transporte após às 20:30 horas; situação que deixou profissionais de Niterói atuantes em Shoppings no Rio de Janeiro, por exemplo, sem uma segunda opção de retorno para sua cidade de origem.
O vereador Fabiano Gonçalves (Cidadania) presidiu a Audiência Pública com o tema sobre o serviço das barcas no dia 7 de março na Câmara Municipal de Niterói, com a participação de representantes do governo e da administração pública, além de diversos moradores da região metropolitana 2 e da população em geral.
Durante a Audiência, debateu todos os problemas encontrados no serviço em busca de soluções e apresentou o abaixo assinado com mais de 6.800 registros de apoio para Renata Scarpa – Ministério Público – e todos componentes da mesa, propondo criar uma comissão em parceria com a frente parlamentar da ALERJ levando este pleito ao CONLESTE, em busca de estabelecer um diálogo com o governador do estado, visando beneficiar os milhares de habitantes que dependem diariamente desse transporte tão essencial.
“O objetivo é criar um grupo de trabalho de várias instâncias. Para a redução do horário cabe ação cívil, com base legal no apoio popular que encontramos”; disse o vereador.