Após cerca de 4 horas estudando, sou interpelado por um amigo de longa data. Um sujeito meio minimalista (creio que passou da conta), correto, amigo e, sinceramente, um pai daqueles difíceis de encontrar.
“Marco, você poderia me ajudar? Estou sofrendo alienação parental”.
Tentei, em meio ao desequilíbrio psíquico do homem, pescar ferramentas psíquicas para ajudá-lo. Obviamente, se a razão estivesse nas entrelinhas contidas. Eu, geralmente, sinto faro de mentira, mas não era o caso. Conversamos sobre essas questões muito delicadas pela variabilidade de interpretações. Citei como exemplo minha relação com João e Bento. Creio ser a melhor possível, dentro de meus limites de ser humano. Se peco é para melhor… sempre.
Creio que devamos elevar as nossas forças de caráter. São cerca de 24 tipos, segundo uma amiga Maria Sirois, psicóloga e professora no Wholebeing Institute – EUA. Expliquei-lhe que crescemos e fazemos eclodir forças de caráter após situações de trauma. Ele também se explicou.
“Marco, eu também não sou o melhor da humanidade, mas não posso ser taxado de um pai ruim ou mesmo carrasco”.
Tentei me posicionar geograficamente no coração de meu querido irmão.
“Todos nós sabemos disso rapaz, mas você precisa ativar suas forças internas para atenuar sofrimentos, amarguras e doenças. Seja perseverante com sua trajetória na vida, com seus filhos e mente”.
Tendemos a esquecer a bondade e as bem-feitorias que estão em nosso DNA para nos preocupar com o “julgamento” de terceiros. Isso nos torna limitados em nossa abordagem com a vida, pois somos tendenciosos ao colocarmos um linguagem que nos faz mal, esquecendo de tudo que temos de positivo para nós mesmos, para outras pessoas e, principalmente, para os nossos filhos. A alienação parental é a forma mais burra e exdrúxula de guerra.