Celebramos nesta semana, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e o início do Abril Azul. Vamos aproveitar esse momento mágico e aprender a lidar com esses anjinhos que demandam toda nossa atenção, cuidado e afeto.
A pessoa que possui o chamado “espectro” autista exige uma estrutura de cuidados diferenciada, como fonoaudiólogos, psicólogos, psiquiatras, visitas constantes a um médico e exames. Mas entenda que o autismo não é uma tragédia. Além do estigma, muitos autistas sofrem discriminações e violações de seus direitos humanos. E é na relação com os pais/parentes ou cuidadores mais próximos que podemos ter a mais poderosa das terapias: o amor.
Volte seu olhar para o autista de forma a deixá-lo mais confortável e, lembre-se que o autismo é a característica da personalidade e não limita a potencialidade do indivíduo. Quanto mais o autista sentir-se acolhido, compreendido e tranquilo em relação ao meio em que está inserido, mais ele conseguirá expressar seus desejos e vontades e, desta forma, haverá maior interação com o seu mundo.
Enfim, autismo é apenas uma palavra, não uma sentença. Ele não se cura, mas se compreende. Acolha sua criança ou adulto como um ser único e cheio de amor guardado no peito, prontinho para distribuir e colorir a vida. E que tenhamos assim, maior sensibilidade para ajudar o autista a se desenvolver dentro de seus limites.
O mais importante é procurar proporcionar a eles uma melhor qualidade de vida, ajudando a decodificar o mundo até que tenha condições de ser mais independente. Neste processo a aceitação é o primeiro passo.
A paciência, compaixão e empatia são alguns dos sentimentos mais presentes no processo de aprendizagem do cuidado ao autista. E, sem dúvida alguma, o amor é a maior ferramenta no processo de compreensão e ajuda desse indivíduo único e tão especial.