O principal objetivo da recategorização da APA da Água Escondida é ampliar na região a proteção das nascentes, fragmentos florestais e patrimônio histórico do município. Para isso, a SMARHS desenvolveu um estudo técnico sobre o assunto, que já foi apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente de Niterói (COMAN) e está disponível para consulta pública da população. Quem quiser ter acesso ao documento, pode enviar um e-mail para [email protected]
Com mais de 62 hectares, o Parque Natural Municipal da Água Escondida será a maior área protegida da parte central da cidade. A região abrange partes dos bairros de São Lourenço, Cubango, Fonseca, Fátima e Pé-Pequeno. Dentro do Parque estará a antiga Chácara do Vintém, implantada em 1837, formada por um aqueduto, caixas de depuração e canalizações. A criação do Parque prevê a reforma dessas históricas ruínas, além da criação de plano de manejo para toda a área, com supressão de vegetação exótica e invasora, proteção das nascentes e reflorestamento no Morro Boa Vista.
“Essa é uma área muito interessante porque, além do aspecto ambiental e paisagístico, tem uma bagagem histórica muito grande, com um potencial turístico muito significativo. Essa região fica em uma área bem central da cidade, onde já temos um projeto de reflorestamento em andamento, no Morro do Boa Vista”, pontua o secretário Executivo municipal, Axel Grael.
Depois da apresentação para a população, em fevereiro, a proposta de recategorização será encaminhada, ainda no primeiro semestre, para a Câmara de Vereadores. O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Eurico Toledo, explica que, se aprovado o projeto, em seguida será criado o Parque, que já está incluso no orçamento da Prefeitura em 2019.
“O Parque Natural Municipal da Água Escondida é mais um marco na gestão ambiental do município ao não só criar, mas implementar unidades de conservação com planejamento e orçamento. Isso reflete na arrecadação do ICMS Ecológico, visto que Niterói ocupa atualmente o primeiro lugar no ranking estadual dos municípios que investem em unidades de conservação municipais”, ressalta.