Magistrados do Rio premiam vencedores do 7º Prêmio da Amaerj
A Amaerj premiou, nesta semana, 19 defensores da dignidade humana e da cidadania, no Tribunal Pleno do TJ-RJ. A cerimônia de entrega do 7º Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos reuniu cerca de 200 pessoas, entre magistrados, membros do Ministério Público, defensores, advogados, jornalistas, professores, líderes de movimentos sociais e estudantes. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, participou da premiação.
A presidente da Amaerj, a niteroiense Renata Gil, ressaltou que não se formam cidadãos sem o respeito aos direitos humanos.
“Um grupo social em que os mais básicos direitos do homem e da mulher são menosprezados não pode, nem sequer, ser considerado como tal. Homenageamos, como fazemos já há sete anos, a juíza Patrícia Acioli, profissional que simboliza a defesa da dignidade humana diante de tantas atrocidades. Ela é a nossa luz, o nosso norte”, disse.
Gil também destacou um tema que tem alarmado a todos os humanistas do planeta, a questão dos refugiados.
“As imagens das travessias oceânicas entre África e Europa, mostradas quase em tempo real dentro de nossos protegidos lares, assombra o mundo. No Brasil, enfrentamos o desafio dos refugiados da vizinha Venezuela. Não nos esqueçamos de que o Brasil é um país formado por imigrantes”, comentou.
O presidente do STF, Dias Toffoli, disse que o compromisso do Estado brasileiro com o sistema internacional de direitos humanos ecoa por toda a Constituição.
“E cabe a nós, magistrados e demais agentes do Sistema de Justiça, a salvaguarda dos direitos e garantias fundamentais dos indivíduos e da coletividade, o que inclui o dever de proteção dos direitos das minorias e grupos vulneráveis, como é o caso dos refugiados, tema especial desta premiação”, falou.