O Creative Week, maior encontro de arte e criatividade da América Latina, chega a Niterói neste domingo (21) às 9h, no Teatro Popular Oscar Niermeyer (Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/n – Centro), e vai reunir os magos dos efeitos especiais, 3D, produção de games, propaganda/marketing, produções de filmes e TV. O evento já tem presenças confirmadas de Uno de Oliveira, Supervisor de Efeitos Visuais na Rede Globo; Ivan Freitas, co-fundador da Comic Con Experience; o ilustrador de desenhos Matheus Christovam e Gabriel D´Orazio, reconhecido pelo curta Finito, que representou o Brasil em Cannes. A apresentação ficará por conta dos irmãos Piologo.
O Creative Week é promovido pela Zion Escola de Entretenimento (Av. Visconde do Rio Branco 243 – Centro) com intuito de oferecer, para cerca de 500 jovens, experiências vividas por profissionais altamente requisitados no mercado criativo.
Através de recursos audiovisuais, os palestrantes darão dicas para quem quer trabalhar na indústria criativa que continua em ascensão. Afinal, o número de estúdios de desenvolvimento de games cresceu de 142 para 375 no Brasil, nos últimos cinco anos.
Esses dados são da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, que somente nos dois últimos anos, registrou a criação de quase dois mil jogos eletrônicos para agradar uma multidão estimada em 2,3 bilhões de pessoas. A expectativa é a de que o mercado de games fature R$ 560 bilhões em todo o mundo neste ano.
Dados divulgados recentemente pela Newzoo mostram que o país contava em 2017 com cerca de 66,3 milhões de jogadores. Somente os negócios movimentaram em torno de US$ 1,3 bilhão. Com isso, o Brasil já é o 13º no ranking global e o número um entre os latino-americanos. Para este ano, segundo a pesquisa, serão 75,7 milhões de gamers que devem gerar US$ 1,5 bilhão em negócios no setor da ilustração, designer, 3D, edição e pós-produção de vídeo e filme.
Esses números impactaram o mercado de entretenimento digital. São Paulo lidera o ranking e o Rio de Janeiro debuta no 3º lugar da classificação nacional com novas vagas de emprego, muitas delas estão sendo preenchidas por alunos que encontraram nos cursos profissionalizantes e técnicos uma forma rápida de gerar receita e ajudar a família.
O primeiro semestre de 2018 registrou crescimento de alunos nos cursos de games em função do aumento de 13% de vagas de estágio e também do crescimento de 73% de novas vagas de empregos desde 2015.
Para coroar o grande momento da produção nacional, o Creative Week realizou durante toda a semana palestras nas unidades da ZION Escola de Entretenimento e encerra o próximo domingo, dia 21, com o maior evento de criatividade e artes da América Latina com a presença de cinco palestrantes renomados na industria nacional.
Conheça quem vai trocar experiências de arte e criatividade com o público no dia 21 de outubro
Matheus Christovam: designer e ilustrador de desenhos. Na área empresarial criou para a própria Google e Sony Music.
Gabriel D´Orazio: modelador 3D e especialista em luz, textura e render. O palestrante teve passagem pelo mundo da computação gráfica até lançar o curta Finito – seu trabalho pessoal mais recente.
Ivan Freitas da Costa: co-fundador da CCXP – Comic Con: Experience 2017, evento que se consolidou como a maior comic-con do mundo reunindo mais de 227 mil pessoas.
Uno de Oliveira: supervisor de Efeitos Visuais na Rede Globo. Já participou de projetos importantes como Avenida Brasil, Velho Chico, A Regra do Jogo, Liberdade Liberdade, Mundo Novo, entre outros.
Anderson Gaveta: fundou a produtora Gaveta Filmes onde desempenha o papel de editor de vídeo e co-autor do canal Jovem Nerd, de grande sucesso no Brasil com mais de dois milhões de visualizações mensais.
Sobre a Zion:
Fundada em 14 de abril de 2015, a escola de entretenimento digital tem como meta transformar vidas e garantir a formação de varias profissões como: design gráfico, web design, TV, cinema e artista 3D.
A estrutura impactante, vai desde laboratórios equipados com computadores de alta performance às arenas de games exclusivas com a missão de capacitar o aluno para a indústria que não para de crescer, transformando o tempo ocioso deles em profissão, para posteriormente devolve-lo ao mercado de trabalho que fatura anualmente cerca de US$ 34,9 bilhões e ultrapassa a indústria cinematográfica.