A abertura da exposição “Rir é um ato de resistência” emocionou e também divertiu o público que foi conhecer de perto um pouco mais sobre a trajetória do ator, humorista, roteirista e diretor niteroiense Paulo Gustavo, no Museu de Arte Contemporânea (MAC).
Organizada em cinco galerias, a exposição reúne registros da infância e juventude, materiais de acervo pessoal, figurinos originais de personagens marcantes, além de cenografias imersivas que convidam o visitante a reviver momentos inesquecíveis de sua carreira.
Moradora de Campos dos Goytacazes, a doceira Maria Cristina Costa, 66 anos, foi visitar a exposição com o marido e o filho antes de retornar para a cidade onde mora na Região Norte Fluminense do estado do Rio. Ela posou para foto com o roupão da personagem Dona Hermínia, do filme “Minha mãe é uma peça”
“Achei a exposição muito bonita. Quando o meu filho me levou para assistir o filme dele, eu senti que todo o preconceito que tinha foi embora naquele momento. É sem explicação. E depois disso realmente eu senti que muita coisa mudou em mim. Paulo Gustavo era uma pessoa que merecia viver muito mais com a família. A gente poderia rir muito mais. Ele era a alegria pura”, afirmou ao lado do filho de 27 anos e do marido.
A analista de RH Nathalia do Prado, 34 anos, soube da exposição pela internet e quis visitar logo no primeiro dia. Ela trouxe a mãe e o filho de 6 anos.
“Paulo Gustavo parecia um membro da nossa família. A exposição está muito linda, está bem legal. Você vê as peças que ele usava e é muito interessante porque que você olha no papel e fala assim: cara ele usou essa roupa”, comentou.
A atriz Manuela Duarte, 40 anos, estava muito emocionada logo na entrada da galeria e disse que Paulo faleceu no dia do aniversário da mãe.
“Paulo é muito grande. A morte dele foi tão forte que me desestruturou. Ali vimos o Brasil representado. A passagem dele com o Brasil todo chorando foi a alegria do Brasil indo embora naquele momento da pandemia. Foi uma perda muito grande e parecia que ele era como um irmão. Até hoje eu não lido bem com isso”, disse.
Moradora de Icaraí, a assistente social aposentada Tânia Flores, 65 anos, é também atriz amadora e disse que gostou muito da exposição.
“Achei impressionante. A exposição está maravilhosa. A essa altura não sei nem o que dizer sobre ele, como ator, comediante, porque ele foi uma pessoa muito além do seu tempo, e a exposição mostra tudo isso. Eu estou gostando bastante”, comentou.